terça-feira, 30 de abril de 2013

Porque as penas das aves não encharcam




Aves aquáticas possuem uma glândula que fica perto da cloaca, localizada embaixo da cauda, chamada glândula uropigial, ou seja, suas penas são cobertas por uma camada de óleo, e essa secreção oleosa é uma cera produzida pela glândula uropígea, que produz uma secreção capaz de tornar as penas impermeáveis.
Essa secreção alem do óleo, é composta por substancias como cera, gordura, e água que serve também para controlar a flora bacteriana e evitar a proliferação de fungos nas penas.
O pato usa o bico para pressionar a região da glândula, fazendo a secreção ser expelida, e depois a espalha pelo corpo. Quando a secreção não adere bem às penas ou a glândula uropigial está irritada, o pato não consegue nadar direito.
Isso ocorre, por exemplo, quando um derramamento de petróleo atinge áreas habitadas por aves aquáticas.
“Sem a proteção dessa cobertura oleosa, as penas ficam encharcadas e ele pode afundar”.
Além disso, a fina camada de ar entre as penas e o corpo – que permite que a ave flutue – desaparece, piorando ainda mais a situação”, diz ela.
A glândula uropígea está presente em praticamente metade das aves, como galinhas, canários e pardais. A cera produzida por ela também é importante para manter as penas limpas e proteger da chuva.

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