Aves aquáticas possuem uma glândula que fica perto da cloaca, localizada embaixo da cauda, chamada glândula uropigial, ou seja, suas penas são cobertas por uma camada de óleo, e essa secreção oleosa é uma cera produzida pela glândula uropígea, que produz uma secreção capaz de tornar as penas impermeáveis.
Essa secreção alem do óleo, é composta por substancias como cera, gordura, e água que serve também para controlar a flora bacteriana e evitar a proliferação de fungos nas penas.
O pato usa o bico para pressionar a região da glândula, fazendo a secreção ser expelida, e depois a espalha pelo corpo. Quando a secreção não adere bem às penas ou a glândula uropigial está irritada, o pato não consegue nadar direito.
Isso ocorre, por exemplo, quando um derramamento de petróleo atinge áreas habitadas por aves aquáticas.
“Sem a proteção dessa cobertura oleosa, as penas ficam encharcadas e ele pode afundar”.
Além disso, a fina camada de ar entre as penas e o corpo – que permite que a ave flutue – desaparece, piorando ainda mais a situação”, diz ela.
A glândula uropígea está presente em praticamente metade das aves, como galinhas, canários e pardais. A cera produzida por ela também é importante para manter as penas limpas e proteger da chuva.